OS EFEITOS DA ORGANIZAÇÃO DE CONSUMO PARA A MACRO E A MICROECONOMIA EM UMA POPULAÇÃO
Segundo a enciclopédia Wikipédia: “Em economia, monopsônio ou monopsónio é uma forma de mercado com apenas um comprador, chamado de monopsonista, e inúmeros vendedores. É um tipo de competição imperfeita, inverso ao caso do monopólio, onde existe apenas um vendedor e vários compradores. O termo foi introduzido por Joan Robinson. Um monopsonista tem poder de mercado (grifei), devido ao fato de poder influenciar os preços de determinado bem, variando apenas a quantidade comprada.”
Entendemos o termo “tipo de competição imperfeita”, acima empregado, como algo que comprometeria o equilíbrio da lei natural de mercado vigente. Usando um pouco de nosso bom senso, nos caberia a dúvida de que se este desequilíbrio seria de fato algo ruim ou então, por outro lado, poderia ser algo bom, admirável e proveitoso para nossa sociedade. Através da organização e consequente fusão dos consumidores em apenas um grande comprador, poderíamos radicar o mercado a um sistema que assim chamaremos de monopsônio coletivo de mercado.
Quais poderiam ser os efeitos esperados para este novo sistema dentro de nossa sociedade?
Vamos imaginar um poder coletivo, organizado e muito grande de compras. Para atender às nossas necessidades de compras, nós, consumidores em união, elegeríamos uma certa fatia do mercado de empresas existente dentro de uma cidade, selecionando estas por suas vantagens e qualidades. Em termos práticos, para formarmos esta seleção de empresas, nosso objetivo ideal será o de separar o melhor terço possível das opções dentro do mercado, deixando de fora os dois terços restantes do total das empresas existentes. Com certa margem de eficiência iremos considerar que assim conseguiríamos ao menos dobrar o público consumidor destas empresas selecionadas. Naturalmente, estas empresas ampliando desta forma suas vendas, aumentariam substancialmente seus lucros. E ainda, tudo isto conseguido sem a menor necessidade de investimentos em mídias publicitárias que, como sabemos, custam muito às empresas e não trazem certeza de retorno. Aí está a brecha aberta para o ganho do consumidor que participa deste novo processo, pois uma pequena parte do aumento dos lucros destas empresas irá proporcionalmente para o bolso dos próprios consumidores que favoreceram a propagação deste sistema. Assim fechamos o ciclo de união entre empresas e consumidores.
Relativamente ao comportamento dos preços dos produtos e serviços gerais oferecidos à população, poderemos esperar um decaimento máximo destes e ainda um aumento na qualidade de ofertas. Explicamos a seguir: As empresas que estiverem de fora desta união de mercado ao perceberem a perda de seu público irão contra atacar com a diminuição de preços e aumento de vantagens de consumo para atrair novamente seu mercado consumidor. Nossas empresas selecionadas deverão acompanhar esta competição de forma no mínimo igualitária ou, preferencialmente, superior às suas concorrentes sob pena de serem trocadas por estas outras mais aptas e adequadas ao nosso Sistema. Lembramos que nós, os consumidores, estamos agora no comando de mercado e não mais as empresas. Não há qualquer contratação que imponha ser o convênio com estas empresas feito para longo prazo. Estas são de livre escolha nossa através de consenso coletivo e podem ser desconectadas do Sistema a qualquer instância que se julgue pertinente à coletividade.
Neste contexto, observaríamos um verdadeiro milagre macro e microeconômico. Os preços começariam a cair e o consumo passaria a aumentar. Isto contrariaria a lei de mercado até hoje vigente, pois a mesma prediz que o aumento de consumo levaria consequentemente ao aumento de preços. Na verdade isto é agora conseguido através de um ciclo virtuoso onde quanto mais se aumenta o consumo mais se aumenta a renda da população e, assim, mais ainda aumenta o seu poder de compra porque, além do mais, os preços também estarão em queda. Teríamos a deflação com o aumento de consumo!
Bem, você pode pensar e perguntar: “ - Este processo levaria as empresas selecionadas pelo Sistema ao gigantismo e fatalmente, com o tempo, as empresas de fora do Sistema estariam fadadas ao perecimento. Assim sendo, estas empresas selecionadas sozinhas no mercado futuro poderiam estabelecer um comando de mercado, formando um novo oligopólio e elevando os preços novamente e de nada o Sistema serviria ! ”
Respondendo à questão anterior, isto não aconteceria! Vamos analisar a todas as circunstâncias que envolveriam esta transformação de mercado. Vamos considerar hipoteticamente que sim, de fato, o rendimento para este processo seja de 100%, ou seja, que um terço do total das empresas existentes em determinada cidade se agigantem e que os dois terços restantes pereçam em sua totalidade. Bem, na realidade, em um primeiro ponto, não podemos vislumbrar uma eficácia de 100% para o Sistema, pois sempre haverá diversos fatores que contribuirão para um rendimento nem sempre totalitário e poderemos no máximo falar que exista uma tendência para isto. Mas vamos levar isto em consideração e analisar esta tendência agora. Caso as empresas que passem a dominar o mercado se recusem a aceitar as boas e razoáveis condições de mercado estabelecidas pela união de consumidores e caso já não exista mais concorrentes “sobreviventes” para poder substituir estas empresas em nossas operações, simplesmente ocorrerá que a própria Organização, já muito poderosa, passará a tomar conta deste mercado diretamente. O Sistema criará suas próprias empresas com qualidade exigida igual ou, provavelmente, muito superior às empresas rebeldes à nossa Organização. Bem, nem é preciso esclarecer qual o futuro caberá a estas empresas insubordinadas ao Sistema, não é mesmo?
Um segundo ponto a ser considerado e perguntado é o que aconteceria com os empregados e também com os empreendedores que estiverem de fora deste Sistema, ou seja, os que antes viviam das empresas que perderam grande parte ou, até mesmo, o total de seu mercado? Precisamos compreender e conceber uma nova realidade de mercado macroeconômico. Sobre os empregados, sua grande maioria migraria para as empresas agigantadas, pois estas precisariam ampliar seu quadro de funcionários para atender à crescente demanda. Talvez, até mesmo, oferecendo-lhes melhores salários, pois estariam em melhores condições financeiras e necessitariam de melhor qualidade de serviços. Sobre os empreendedores, restaria também arrumar alguma nova colocação agregada aos novos postos de trabalho a existirem. Mas àqueles que não conseguirem novas colocações, lembramos que o Sistema em si estará trazendo novas fontes de renda à população através da redistribuição dos lucros das empresas unidas a ele. Qualquer pessoa idônea poderá se tornar um grande participante do Sistema, isto sempre será uma boa opção de renda para a população. Ainda mais, o próprio Sistema necessitaria de uma estrutura administrativa e funcional para poder gerenciar e bem controlar a demanda de sua Organização o que ampliaria o campo de trabalho, aumentando a oferta de emprego em uma cidade. Desta forma, tudo parece se harmonizar e melhorar!
Uma outra característica a ser abordada pelo nosso estudo é a que tange à redução no nível de inadimplência de mercado. O Sistema não aceitaria na união de consumidores e empresas aqueles e aquelas que não honrem seus compromissos e que também não respeitem as regras de boa conduta moral e ética exigidas pela Organização. Estes indivíduos não podem estar presentes em nossa Organização.
O Sistema também auferirá vantagens diretas às receitas fazendárias nas esferas municipal, estadual e federal. O aumento do consumo gera aumento de arrecadação e também as operações de repasse de lucros por parte das empresas aos consumidores geram diretamente nova arrecadação tributária que antes não existia. Não é nosso objetivo aqui nos aprofundarmos neste assunto, mas a arrecadação da Organização gera tributos municipais e federais.
Um negócio perfeito sem perdedores. Toda a sociedade poderá se beneficiar, perdendo, talvez, apenas aqueles que ficarem de fora do Sistema. Ou você estará dentro ou você estará fora, a liberdade de escolha é de cada um. Não há limites para sua expansão. O Sistema se irradia por uma cidade, se expande para outras, segue por outros estados, toma o país e quiçá o mundo inteiro!
Este Sistema começou a ser idealizado por mim em meados do ano de 1998. Foi legalizado, testado e aperfeiçoado em um plano piloto na virada do novo milênio, entre os anos de 2000 e 2001. Todas as condições e necessidades envolvendo a legalidade, a moral, a ética, a viabilidade comercial, a racionalidade na distribuição de receitas, os planos de marketing e outros quesitos mais foram estabelecidos e plenamente aceitos como fonte geradora de renda extra para a população. Mas hoje buscamos algo muito maior do que isto. A proposta ressurge com a conotação para um grande agente transformador social e mercadológico, além de todas as outras vantagens anunciadas no passado. Tenho a vontade, o conhecimento e a permissão para isto. Tudo isto está pronto para funcionar e ser colocado em prática efetiva!
Gilson Del Lama
Idealizador e Fundador
Projeto União Fênix
e-mail: s.u.f@uol.com.br